terça-feira, 15 de abril de 2008

Re-esperança


Existe algo mais contraditório do que renovar esperança? Se algum momento isso se fizer necessário, é melhor procurar outra opção, pois essa não funcionou.

3 comentários:

Unknown disse...

O fogo já tinha sido roubado e devolvido aos homens por Prometeu, "o que vê antes". Zangado como quase todos os deuses maiores nas mais variadas mitologias - ante a desobediência de um "mero" titã aspirante a deus, revolucionário e militante anti-tiranias e ditaduras celestiais - Zeus escolhe e envia uma mulher e, talvez sem muito além a fazer, forja apenas um encontro com Epimeteu, "o que vê depois", deixando a encargo dela, Pandora, o refino executivo consequente de um amor abrupto e um sono leve e regado de curiosidade. Daí, entre o sono póstumo do deleite de Epimeteu e a leveza e astúcia do despertar prematuro de Pandora, a caixa dos males recolhidos pelo "o que vê antes" se mostra à sua percepção visual e tátil... os males escapam e uma intensa e tímida luz verde do fundo, descrente da liberdade e disposta a reviver entre os homens, é contida por Prometeu, que não viu antes e só pôde acudir antes que tudo vazasse...
Os males voltaram aos homens e suas relações, a esperança verde recolhida ficou...
Metáfora a parte, é na proteção dos relicários e tombos, e nas atitudes naturais do cotidiano inquestionado, que ela é renovada, e na renovação, um novo começo para algo sem história.

Beijo para a belinha esperançosa! e para as outras também!

Cibele Nunes disse...

Mnciso,
Já pensou em criar um blog só seu?

Unknown disse...

Mas procurar outra opção me traz a imagem de alguém perdido, tão perdido, mas desesperadamente tão perdido... perdido, perdido, perdido...

Eu sei do que ue tô falando...

Esperança... salvação ou desgraça?

Que me reste o inseto verde na janela com cupim...