quinta-feira, 6 de março de 2008

Entre o céu e o inferno

Estes dois espaços são as mais sensatas criações do mundo, não só porque estão fora dele, mas porque nós não poderíamos mandar para o mesmo lugar as pessoas que amamos e aquelas que nos fizeram ou fazem mal. Nem mesmo sob o pretexto de que nos fizeram mal achando que estavam fazendo o bem... afinal, de boa intenção, o inferno tá cheio.

4 comentários:

Unknown disse...

E o purgatório? Esse preâmbulo entre os não tão admissíveis do céu nem do inferno? O lugar por excelência da normalidade pecadora?
Ele é o lugar dos estágios pós-morte...
E os quintos do inferno? Essa porção matematicamente proferida no arroubo do "vá pra..."? E os 2/5, os 3/5, os 4/5... aiaiaia 5/5 = 1!

Unknown disse...

Mas na entrada para a ciência, – como na entrada do Inferno – é preciso impor a exigência, – “Que se afaste toda a suspeita, que neste lugar se despreze todo o medo”
Sr. Karl Marx, encerrando as linhas do usado e abusado prefácio da crítica à Economia Política, após 15 anos de exaustivas leituras...
Sabia ele que seus escritos iriam abalar o mundo, mobilizar nos homens ações de céu e de inferno na terra?

Unknown disse...

"O inferno são os outros"
Jean-Paul Sartre

É a necessária convivência e o inevitável impedimento: os outros...
Longa vida à fenomenologia! Longa vida à fenomenologia?

Beijo, belhinhaaaaaaaa! E outro de marcinho!

Cibele Nunes disse...

O purgatório é lugar do benefício da dúvida, enquanto não resolvemos se vamos, de fato, mandar alguém ao inferno.